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23 de abril de 2024

Equipes de unidades básicas de saúde de São Luís de Montes Belos participam de formação sobre Processo de Trabalho no Território

Com o objetivo de qualificar o processo de trabalho das equipes que atuam nas unidades básicas de saúde Joaquim Leonardo e Canuto Dias para a realização de diagnóstico, tratamento e cuidado para pessoas acometidas pela doença de Chagas, foi realizada, no último dia 9 de abril de 2024, na Unibras de Montes Belos , a oficina sobre Processo de Trabalho no Território (PTT), uma das etapas formativas do projeto IntegraChagas Brasil, e parte integrante do processo de construção da Linha de Cuidado em doença de Chagas (LCDC).

Coordenada pelos professores das Universidades Federais da Bahia (UFBA), Dra. Eliana Amorim, e do Ceará, Dr. Alberto Novaes, a oficina PTT incluiu a necessidade desenvolver um espaço de reflexão sobre o território e os processos de trabalho cotidianos de cada equipe, e discute estratégias para a integração das ações de diagnóstico, tratamento, cuidado e vigilância de pessoas com doença de Chagas, ou em contexto de risco.

Durante todo dia, os(as)s participantes se debruçaram sobre o processo de trabalho que desenvolvem, refletindo e apontando estratégias para o melhor atendimento das pessoas com doença de Chagas em seu território.

“As unidades da Atenção Primária à Saúde, por serem o ponto de atenção mais capilarizado, reúnem as condições necessárias para o reconhecimento das necessidades de saúde de pessoas e famílias acometidas e/ou sob risco, residentes em seus territórios de atuação. Assim, podem melhor planejar ações de mobilização da comunidade, aspectos essenciais para a ampliação do acesso e garantia da qualidade do cuidado planejado de modo pactuado”, explicou Alberto.

A agente comunitária da Unidade Básica de Saúde Canuto Dias, Carmem Sílvia da Silva, contou que na sua área de atuação existem pessoas com doenças de Chagas com comorbidades. “É a primeira vez, depois de muito tempo, que a gente houve falar em doença Chagas. Parecia que tinha acabado, mas eu tenho pessoas na minha área com esta doença. Acredito que, com essa proposta de uso de teste rápido e tratamento na APS, futuramente vamos evitar que pessoas sofram com comorbidades”, comentou.

Para a enfermeira da Unidade Básica de Saúde Joaquim Leonado, Ellen Neto, a expectativa quanto à realização do teste de triagem para o diagnóstico na rotina é positiva. “Dentro da proposta apresentada pelo projeto, acredito que será tranquila a inclusão do teste rápido em nossa rotina de atendimento em equipe. Além disso, iremos resgatar o acompanhamento dos pacientes, que já temos conhecimento em nossa área de abrangência com doença de Chagas”, afirmou.